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DOR AGUDA E DOR CRÔNICA: DIFERENÇAS QUE VÃO ALÉM DO TEMPO DE 

DURAÇÃO

A dor aguda e a dor crônica são diferentes, mas não apenas por causa do tempo de duração de cada uma. A versão aguda do problema é caracterizada por representar um sinal de alerta do corpo e dura um período determinado, não mais do que 12 semanas. Ela é um mecanismo de proteção indispensável para a sobrevivência. A dor aguda é considerada um sintoma e deve desaparecer quando é feito o tratamento adequado de sua causa. Já a dor crônica é duradoura, contínua ou pode aparecer durante crises intermitentes (cessando e retornando com o tempo). Geralmente classificamos a dor como crônica se ela persiste mais do que o tempo esperado para uma dor aguda, o que pode ser mais de 3 meses. A dor crônica na maioria das vezes tem uma causa, porém esta já pode ter sido tratada e a dor persiste, tornando-se a própria dor na doença principal.

Em casos de dores agudas, os sintomas aparecem de forma inesperada, muitas vezes sinalizando doenças no organismo. É encarado como um sinal de alerta. É o caso do desconforto causado por infecções, pedras nos rins, pneumonia e infarto, por exemplo. Quando há o tratamento da doença, os sintomas diminuem e desaparecem.

Quando a dor dura mais de três meses, ela é considerada crônica. O tratamento para este tipo de caso é mais complexo e exige mais cuidados para que possa ser resolvido. Muitas vezes é necessário uma abordagem multidisciplinar com médicos de diversas especialidades, terapeutas, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas por exemplo.

PREVENÇÃO

É recomendável procurar auxílio médico quando as dores agudas aparecem. O tratamento precoce delas facilita a cura de doenças e é fundamental para minimizar o risco de se tornar uma dor crônica. Mas há outros cuidados que podem ser adotados para se prevenir das dores crônicas. Em geral, é preciso ter uma atenção à qualidade de vida, com prática regulares de atividades físicas, alimentação adequada, controle do peso, atenção aos pensamentos, relacionamentos sociais e rotina espiritual.

Tratamento da dor crônica

Assim como a dor crônica é um problema recorrente para o paciente, o tratamento é realizado de forma prolongada e vai além da medicação prescrita e das terapias indicadas. Com os cuidados de uma equipe multidisciplinar da área da saúde, que será a facilitadora para a melhora da qualidade de vida, o paciente é o protagonista do processo de cura.

Feito de forma individualizada para cada caso, o tratamento pode ter mais eficácia com a ajuda de terapias auxiliares, como a acupuntura, a fisioterapia, a educação física, entre outros. A nutrição também desempenha um papel crucial neste processo, já que, por meio da alimentação, é possível controlar a qualidade do sono do paciente, contribuir para o relaxamento, além da possibilidade de uma dieta com alimentos anti-inflamatórios para casos específicos.

Mas tudo isso passa por um ponto crucial: a gestão emocional. O cérebro humano processa as dores no mesmo local em que lida com as emoções. Consequentemente, pacientes com dores crônicas costumam ter o lado psicológico abalado por causa da interferência negativa no cotidiano e vice versa.

MEDICINA INTERVENCIONISTA DA DOR

Os métodos intervencionistas para a dor crônica são bastante eficazes para o diagnóstico e o tratamento dos pacientes.

Por meio de procedimentos minimamente invasivos, guiados por imagens, é possível localizar pontos específicos causadores da dor e realizar testes para saber se aquela estrutura é o foco. Chamamos isso de bloqueio teste.

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